Ao final de cada mandato, prefeitos de todo o Brasil se veem diante de um rito decisivo para sua trajetória política: o julgamento das contas anuais de governo. Prevista como um instrumento essencial de transparência e responsabilidade fiscal, essa etapa deveria refletir uma análise imparcial da gestão pública. Na prática, porém, ela frequentemente se transforma em um campo de disputa entre critérios técnicos e interesses políticos locais.O processo funciona da seguinte forma: os Tribunais de Contas dos Estados realizam uma avaliação técnica das contas do prefeito, emitindo um parecer prévio que recomenda a aprovação ou rejeição das contas de governo.

Esse parecer, contudo, não é vinculante. Cabe à Câmara Municipal, como instância final, acatar ou não a recomendação do Tribunal. E nesta quinta-feira, 18 de dezembro, a Câmara de Vereadores de Macarani se reuniu em mais uma sessão extraordinária que teve como finalidade votar, aprovar ou reprovar as contas ex-prefeito Miller Ferraz (PMDB), do seu primeiro ano de mandato que foi 2017. E, as contas foram “REPROVADAS” por 10 votos, nenhum voto contrário e apenas uma abstenção que foi do Fabinho de Palmiro.














