No discurso de todas as sessões ordinárias, a palavra“Colegiado”tem sido bastante utilizada na Câmara de Vereadores de Macarani e dá a entender que as decisões são realmente de comum acordo de todos os vereadores para o interesse maior da população. Mas, na prática será que é isso mesmo que está ocorrendo?
Análise – segundo o Dicionário Informal: https://www.dicionarioinformal.com.br/colegiado/página da internet especializada em explicar o significado de termos e palavras. Eles explicam colegiado como: “Grupo de pessoas juntas que oferecem a união de seus direitos democráticos, em troca de acordos firmados, e posteriormente cumpridos sem ressalvas, em beneficio de toda uma população, de um logradouro, vila, bairro, cidade, estado ou pais.” Bem, nesse quesito parece que não existe busca por acordo de qualquer ordem.
Logo, a palavra colegiado nada mais é do que uma prévia combinação de ideias e objetivos de um grupo. Mas, o que acontece se esse “Colegiado” é dividido em dois grupos desiguais em número de membros? É claro que o grupo com número menor jamais vai ter chance de ver suas ideias e opiniões levadas em consideração, porque a maioria sempre vai vencer e impor suas ideias e vontades.
Alguém precisa entender o que está ocorrendo no Legislativo Municipal onde o colegiado está dividido em dois grupos bem definidos que são: Vereadores de situação e sustentação da base da Prefeita, Janilton Alves (PL), Jucilande Rocha (PL), Denísio Nolasco (PL), Pauline Porto (PSD) e Edilene Maria (PSD.
Vereadores de oposição, eleitos pelos partidos que formaram a base de apoio do ex-prefeito e também do candidato que disputou e perdeu por vontade do povo a eleição para a Prefeita na disputa pelo voto popular, Marlon Sousa (MDB), Edmilson Lima (RB), Rubenaldo Ribeiro (PP), André Ferraz (MDB), Manoel Lacerda (PP) e Márcio Cim (MDB).
Nessas condições, até aqui nas quatro sessões realizadas, deu a entender que o “Colegiado”, tão propagado no discurso, é tão somente uma associação de ideias daqueles que sabem que tem maioria, e por isso fazem valer o seu colegiado sim, mas do grupo de oposição.
Até aqui, os cinco vereadores da situação não conseguiram nada do que propuseram na Câmara, nem mesa diretora, nem cargos importantes nas comissões e nem manter os vetos da Prefeita aos projetos de Lei criados e aprovados no final de 2020. Por enquanto, ainda não tivemos nenhum Projeto do Executivo tratando de assuntos diretamente ligados ao povo. Mas uma hora eles vão chegar, e se ao chegar for colocando dedo na ferida, pedindo que a Câmara respalde alguma ação para que sejam corrigidos erros da administração passada? Existe uma auditoria em andamento.
E as contas dos últimos dois anos da gestão anterior, que já foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios – TCM, Será que teremos um colegiado verdadeiramente homogêneo na hora de votar? Vale lembrar que da oposição temos quatro vereadores que passaram quatro anos fazendo vistas grossas aos desmandos do ex-prefeito.
“Eu estarei com meu grupo.”, essa frase não define um colegiado, mas diz o que é ser alienado. Mas aí já é outra História para contar.