REVISTA

GERAL BAHIA

PING-PONG: PREFEITO DE MAIQUINIQUE JESULINO PORTO FALA SOBRE SITUAÇÃO DE CALAMIDADE NA PREFEITURA.

EDITOR DO RG E O PREFEITO JESULINO PORTO

Para
falar de caos administrativo nas prefeituras da região, é público e notório que
um dos maiores problemas das chamadas heranças malditas deixadas pelos
antecessores dos atuais prefeitos está em Maiquinique.

Ao
tomar posse no último domingo dia 1º de janeiro, o Prefeito Jesulino Porto, que
retornou ao cargo quatro anos após perder a reeleição para a ex-prefeita Menininha,
só encontrou problemas, sendo o principal deles o atraso no pagamento do
funcionalismo público que precisou de intervenção judicial para receber  alguma coisa no mês de novembro, e a sujeira
da cidade que precisou de um mutirão promovido por alguns vereadores eleitos
que removeram parte da sujeira que tomava conta das ruas e avenidas.
Após
a posse, o Prefeito de Maiquinique, Jesulino Porto, recebeu a equipe do RG Bahia, para uma entrevista no nosso
primeiro ping-pong com
personalidades da nossa política local e regional: confiram.
RG: Qual a
sensação para o senhor que perdeu uma eleição por menos de cem votos, voltar a
Prefeitura com um frente de 773 votos?
J. Porto: É um prazer receber vocês do site Revista Geral, e dizer
que para nós é muito importante estarmos retornando ao governo, ao município de
Maiquinique porque nós fizemos uma grande administração, e conseguimos perder a
reeleição para as mentiras e as falsas promessas, e o povo reconheceu que nós
não merecíamos perder aquela eleição e no dia 02 de outubro nos deu uma grande
vitória, agora já empossado eu quero primeiramente acabar com os salários
atrasados da última gestão e recolocar médicos e medicamentos no hospital de
Maiquinique que está uma vergonha o que foi deixado pela administração passada.
E um dos primeiros atos foi fazer uma limpeza porque a cidade ficou três dias
abandonada sem limpeza urbana e sem administração.
RG: Qual é o planejamento que se faz para solucionar
problemas crônicos e que exigem soluções imediatas como pagar salários
atrasados e cuidar da saúde caótica, que mágica pode ser feita neste sentido?
J. Porto: Olha mágica não existe, não dá para entender uma folha de pagamento de
900 mil reais onde o município só arrecada um milhão e duzentos mil ao mês,
alguma coisa ta muito errada e a partir de segunda-feira iremos instalar uma
auditoria, fechar a parte contábil e de finanças da Prefeitura porque eu não
vou assumir erros de ninguém, cada um que pague pelos erros que cometeu.
RG: O que representa para o senhor retornar a Prefeitura após
perder por tão pouca diferença, voltar nos braços do povo que reconheceu o tiro
que deu no pé quando não o reelegeu?
J. Porto: É eu perdi a eleição, em 2012 por 96 votos e agora ganhei
por 773 de diferença, a ex-prefeita ainda tentou enganar o povo pedindo perdão,
pedindo mais uma chance, mas o povo entendeu: para quê dar mais uma chance a
quem não teve competência para administrar, isso para mim é uma sensação muito
importante de vitória e reconhecimento.
RG: O que o Prefeito espera da Câmara de Vereadores que foi
totalmente renovada, dos nove vereadores apenas três foram reeleitos?
J. Porto: Eu espero que eles vão entender as necessidades do povo, e com certeza
a gente terá maioria em votações que forem em benefício do povo carente de
Maiquinique.
RG: Pelo que a gente observou na
posse, o seu secretariado é formado por pessoas bem simples, muito próximas ao
povo. Qual foi o critério que o senhor utilizou para a escolha do secretariado?
J. Porto: Rapaz (risos), o critério foi porque aqui
nas cidades circunvizinhas o pessoal reclama muito de que só se escolhe para
secretários gente de elite ou pessoas muito próximas ligadas ao gestor, principalmente
com laços familiares. Então eu fui lá e peguei um J. Jota que era liderança dos
sem terra para a secretaria da agricultura, procurando uma mulher para assumir
o financeiro encontrei a Camila, que também é filha de uma sem terra, pessoas
carentes de Maiquinique, o secretário de esportes é um rapaz da periferia que
faz muitos torneios nos bairros pedindo ajuda de porta em porta, é de família
humilde então porque não dar uma oportunidade? Então eu imaginei fazer
diferente, novo governo com novas pessoas
.
RG: Governo popular com pessoas populares, então é essa a
filosofia?
J. Porto: É isso, estou com essa nova mentalidade, eu sei o que passei, muita
gente agradeceu, mas muita gente traiu e aí o povo resolveu dar uma chance a
alguém que não merecia, mas Deus sabe de tudo e se voltamos agora é porque foi
da vontade de Deus.
RG: Prefeito Jesulino, obrigado por receber a equipe do site
www.revistageral.com.br e da Rádio Revista online, obrigado pela entrevista.
J. Porto: Eu quem agradeço a vocês do site e da Rádio
Revista, a população de Maiquinique que nos deu esse apoio, hoje Maiquinique
tem dez mil cento e oitenta e três habitantes com sete mil setecentos e onze
eleitores, aqueles que votaram em mim e os que não votaram em mim, eu espero
fazer um governo para todos, principalmente os mais carentes, e muito obrigado
a todos vocês.
O leitor e ouvinte pode conferir o áudio do nosso primeiro ping-pong ouvindo o áudio da matéria clicando aqui.
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