O Supremo Tribunal Federal (STF) vai reforçar a segurança no prédio e adjacências para os dias do julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados por tentativa de golpe de Estado. Na terça e na quarta-feira, o policiamento será reforçado para garantir a realização da análise, sem interferências externas. A decisão foi tomada com base em avaliações de risco, ante a importância do caso.



A Secretaria de Polícia Judicial será a responsável por coordenar as medidas preventivas para garantir a segurança de magistrados, servidores, advogados, jornalistas e demais presentes no tribunal. O plano também conta com o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) e de outros órgãos parceiros. Entre as principais medidas de segurança informadas pela Corte, estão: maior controle de acesso ao prédio e áreas restritas; monitoramento contínuo do ambiente, com câmeras e inteligência policial; policiamento reforçado, com aumento do efetivo dentro e fora do STF; e equipes de pronta resposta, para eventuais emergências.

O STF marcou o julgamento de três dos quatro núcleos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O primeiro é o de Bolsonaro e de sete aliados dele: os ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres; o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ); o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; e o tenente-coronel Mauro Cid.













