Quem passa pelas dependências do Mercado Municipal Osvaldo Coelho na feira livre do Largo São Pedro, percebe que além do barulho normal de uma praça de comércio e troca de diálogos entre feirantes e clientes, existem muitos amplificadores de sons ligados a todo volume, sejam anunciando produtos, sejam tocando músicas nos casos de comércio de refeições e bebidas.
Como tudo em excesso resulta em malefício, o barulho dos amplificadores muitas vezes de alta potência causa poluição ambiental e problemas de saúde para quem usa e para quem é vítima passiva (trabalha ou está sempre no local). Em função disso, a Prefeita Selma Souto, baixou decreto proibindo o uso de amplificadores de som nas dependências do Mercado Municipal.
Mas atenção: o Decreto vale apenas para som de alta potência, não impedindo que os donos de barracas, bares e restaurantes utilizem de som ambiente para entretenimento dos seus clientes.
Em outro Decreto Municipal, a Prefeita busca conservar a arquitetura original de construção do Mercado Municipal Osvaldo Coelho, onde permissionários do uso de boxes e do espaço livre dentro e fora dos prédios começaram a construir ampliando seus espaços. Essas construções são proibidas por Lei, mas, na administração passada onde nenhuma Lei era respeitada, se fazia vistas grossas ou se permitia diretamente o desrespeito as mesmas.
Por isso, o Decreto proíbe essas construções irregulares, que descaracterizam o Mercado Municipal, e com certeza vai valer também para outros prédios públicos que são de uso terceirizado como quiosques da Praça Paulo Lacerda, Praça Arnaldo Teixeira entre outros.