Indulto concedido por Donald Trump a um ex-presidente hondurenho preso por tráfico de drogas prejudicaria justificativa para usar força militar contra Maduro, quem ele acusa do mesmo crime. A intensificação das ameaças dos Estados Unidos contra a Venezuela aumentou as expectativas de uma ação militar iminente. Ao mesmo tempo, o presidente Donald Trump pressiona o regime de Caracas e demonstra sua força no Hemisfério Ocidental.



Cada sinal e advertência pública do presidente aumenta o risco de que os EUA estejam em um caminho definitivo rumo a um confronto militar. Isso representaria uma grande aposta política, dada a antipatia do povo americano por novas guerras no exterior. A controvérsia também cresce devido a novas preocupações sobre a legalidade de qualquer ação potencial contra a Venezuela e alertas de que os ataques letais do governo contra supostos navios de narcotráfico no Caribe violaram as leis da guerra.
Comissões do Congresso prometem uma análise bipartidária rigorosa dos ataques, uma ocorrência rara no segundo mandato de Trump. E, em uma manobra durante o feriado de Ação de Graças, Trump pareceu minar a justificativa de que está combatendo os cartéis regionais ao oferecer um indulto a um ex-presidente hondurenho preso no ano passado nos EUA por tráfico de cocaína para o país. Trump alimentou as expectativas de uma guerra iminente na Venezuela ao alertar, no Dia de Ação de Graças, que os EUA “muito em breve” começariam a agir por terra para deter as supostas redes de narcotráfico.
No sábado (29), ele declarou que o espaço aéreo do país, rico em petróleo e empobrecido, deveria ser considerado fechado. Uma frota de navios americanos está estacionada no Mar do Caribe, perto da Venezuela, liderada pelo porta-aviões mais poderoso do mundo, o USS Gerald R. Ford.















