A PRAGA DA FAKE NEWS – Notícias falsas em redes sociais estão prejudicando as pessoas trabalhadoras e manchando reputações.

Nos últimos dois dias, duas pessoas bastante conhecidas em Macarani e região tiveram seus nomes e imagens associadas a crimes como aliciamento de menores e roubo de motocicleta e equipamentos agrícolas.

Essas informações falsas, algumas delas publicadas até mesmo por supostos amigos dos envolvidos em uma brincadeira de muito mau gosto, acabaram viralizando nas redes sociais e enquanto não foram esclarecidas prejudicaram muito as pessoas citadas.

Na segunda-feira foi disseminada a notícia de que o funcionário da Pax Perfeição Rúbens Santos (Rubão), teria sido preso por estar envolvido com aliciamento de menores. No mesmo dia o fato foi desmentido, e ficou provado que Rubão naquele dia esteve no velório e sepultamento do menor Vítor Manoel, vítima de bala perdida em Macarani conforme reportagem publicada pelo site “O Responsável”.

Nesta terça-feira 19/02 foi a vez do empresário, vaqueiro e caubói macaraniense,  Osni Marcos Brito, ter seu nome envolvido como sendo preso por roubo de motos e implementos agrícolas. Também foi uma fake news, e Osni Brito ao chegar no final da tarde do trabalho entrou em contato com a produção do RGBAHIA para pedir que fosse desfeita a informação que viralizou nas redes sociais (nenhum dos dois fatos citados foram publicados em sites oficiais, salvo para esclarecimento).

“Eu não sei de onde surgiu essa brincadeira de mau gosto, mas é claro que me prejudicou bastante e deixou minha família muito preocupada porque como eu estava na zona rural a serviço ninguém conseguia falar comigo. Nossa maior preocupação então foi com o estado de saúde da nossa mãe que passou por uma cirurgia do coração e o estado é delicado.” Informou Osni Brito.

As chamadas fake news, notícias falsas foram largamente utilizadas como armas durante a última campanha eleitoral nas redes sociais e após o pleito se tornaram uma praga, onde muitas pessoas sem escrúpulos se utilizam o método para expor suas opiniões no anonimato, praticar bullyng ou homofobia sem mostrarem a cara.

É bom lembrar que: nem só a pessoa que cria a fake news pode ser processada criminalmente pelo ato, como também quem ajuda a disseminar a notícia falsa pode ser responsabilizada criminalmente por cumplicidade.