“DDD: DESCASO, DESRESPEITO E DEBOCHE. Assim se resume a nossa conversa com o senhor prefeito, nesta manhã de segunda-feira. Nada do que foi questionado, inclusive com apresentação de documentos extraídos do TCM, foi satisfatoriamente respondido pelo então gestor. Demonstrando DESCASO para com os anseios e contrariedades da classe. Ao indagarmos sobre a quantidade de nomes que estão na lista do FUNDEB, o prefeito afirmou isso não ocorrer, contestando os documentos que se encontram transparentes e acessíveis. Com relação ao pagamento não ter sido efetuado até o 5° dia útil, houve uma resposta esdrúxula, ao afirmar que não tinha dinheiro. Como não ter dinheiro? Se até dia 30, havia entrado mais de um milhão de reais?Com DESRESPEITOà nossa capacidade de compreensão e de conhecimento, percebemos ser um absurdo tal afirmativa. E, ainda, com DEBOCHE, ao replicar a minha exposição quanto ao mesmo não estar sabendo gerir os recursos, disse ser opinião minha e que se ele fosse dizer a opinião dele com relação a nós, ao que fazemos… Não sei de verdade, o que pensa da categoria. Colegas, professores, cidadãos, vejo ser decadente a situação caótica desta gestão. DESCASO, DESRESPEITO E DEBOCHE para com quem faz a diferença. A LUTA CONTINUA.” Assim resumiu a Professora Lucineide Sousa, o que foi o encontro nesta segunda-feira com o Prefeito Miller Ferraz.
Após o encontro, frustrados com as respostas do Chefe do Executivo, mas convictos de que não se pode mais baixar a cabeça. A comissão de servidores que se reuniu com o Prefeito representando todos os demais que estiveram na manifestação, requisitou ao RGBAHIA espaço para a divulgação do manifesto abaixo.
“Turma boa tarde! Esse grupo sempre foi conhecido, por ser forte, destemido, e determinado. Já conseguimos algumas conquistas por aqui. E a luta continua: afinal essa é a marca do grupo. Será que temos motivos pra reivindicar? * Quantidade absurda de gente que não trabalha na educação, mas recebe dos recursos do Fundeb; * salário que entra na conta até o dia 30 e só recebemos depois dessa data; * não recebemos a gratificação pelos cursos de qualificação; * as classes completamente desorganizadas; *contratados sem receber; * reajuste em desacordo, tanto no tocante ao percentual, como na data desse reajuste; * recursos da educação sendo gastos em outras áreas, entre outras irregularidades conforme denuncia do conselho do Fundeb. Novamente perguntamos, vamos aceitar ou vamos lutar? Essa luta é de todos nós. Esse movimento só irá acontecer se tivermos a maioria desse grupo, estamos observando as manifestações que ainda estão tímidas. Quem acha que devemos lutar dê um salve aqui no grupo, se também acharem que devemos assistir tudo isso calados paciência. Confiamos na força de grupo, na força transformadora do professor. Abraços! Juntos somos mais fortes!!!!”