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GERAL BAHIA

ZONA RURAL EM DESTAQUE – Prestes a ser certificada como comunidade quilombola, moradores do Tinga se fortalecem como Associação.

O Tinga é uma comunidade de pequenas (os)
agricultoras e agricultores, localizada na zona rural do municípios de
Maiquinique e Macarani, Bahia,

 Na comunidade tradicional do Tinga vivem 206
pessoas, distribuídas em 36 famílias. A comunidade é assistida pelo CEAS
(Centro de Estudos e Ação Social), pelo MPA (Movimento dos Pequenos
Agricultores, por Associações locais (PPRM, AMAM) e desde 2014 realiza processo de  dignóstico antropológico, que envolve a definição de território e identidade social. A coordenação científica desse diagnóstico é feita pelos antropólogos Tiago Santos e Denílson Alcântara, pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) através do Projeto Geografar.

Associação de
Moradores e Pequenos Produtores Rurais do Tinga
foi fundada em 2003,
mas só agora através de uma diretoria forte que está sempre empenhada em buscar
parcerias após fazer todos os esforços para reativar e legalizar a entidade
consegue colher os frutos que só a força do. Associativismo pode proporcionar.
Desde
sua fundação em 2003 até dezembro de 2015 a associação do Tinga não conseguia
andar, com a documentação atrasada a entidade nunca saiu do papel. Em 2015, os
moradores e pequenos produtores decidiram reativar a associação e elegeram uma
nova diretoria, colocando na Presidência o jovem Professor, Ancelmo Rocha Silva, que tratou
primeiro de legalizar a entidade através da atualização dos documentos e do
pagamento de taxas em atraso contando inclusive com o apoio do ex-prefeito,
Armando Porto, através da Secretaria Municipal da Agricultura.
Com
a documentação regularizada e atualizada, os associados não cruzaram mais os
braços e a diretoria foi em busca de parcerias que possibilitaram após um ano e
meio resultados que não esperavam em tão pouco tempo.

CURSO DE PROCESSAMENTO DO DOCES.

Entre
estas parcerias destacam convênios firmados com o IF Baiano (Instituto Federal
de Ensino Técnico), que possibilitou a realização de vários cursos como: Manejo de Defensivos Agrícolas,
processamento de frutas, manejo e produção de hortaliças e um dos mais
importantes que é o manejo e criação de frango caipira,
que hoje
beneficia 20 famílias que comercializam a produção. Todos esses cursos foram
realizados com o apoio técnico e os recursos do próprio IF Baiano, e, hoje a produção dos moradores do Tinga é
comercializada com duas Prefeituras
da região, a de Macarani que
adquire 12 produtos e a de Maiquinique
que adquire seis produtos através do PNAE
(Programa Nacional de Alimentação Escolar
) e que são utilizados na
merenda escolar.

PRODUTOS DO TINGA DIRETOS PARA O COMÉRCIO.
Mas
existem outras parcerias de resultados como a firmada com a Agencia Nacional das Águas (ANA), que
possibilitou o trabalho de recuperação e preservação das nascentes existentes
na área do Tinga e a aquisição de mil mudas de árvores que já foram plantadas e
que foram buscadas no Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais.

ANCELMO E AS MUDAS PARA AS NASCENTES.
Na
área da educação existe o projeto de construção de uma Escola Técnica Rural e já está implantada uma Biblioteca
Rural, cujos livros foram adquiridos através do programa Arca das Letras, desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Esses livros já
estão em Salvador e muito em breve chegarão ao Tinga.
“Conseguimos
neste pouco tempo muito mais do que poderíamos imaginar, mas não podemos parar
por aqui e nos acomodar porque agora é a hora de crescer. Nosso próximo passo é
buscar outras parcerias inclusive com o governo do estado através da CAR e da
BAHIATER, e de quem queira nos ajudar, e, estamos aguardando o resultado
positivo de uma emenda parlamentar no orçamento do estado do Deputado Afonso
Florêncio (PT), que irá se concretizar na aquisição de um trator e implementos
agrícolas para a associação.”
Informou o entusiasmado Presidente Ancelmo  Rocha
Silva.
Em
a expectativa dos moradores do Tinga é muito grande para o anúncio da maior conquista
cultural e territorial da comunidade que existe há mais de 70 anos. Depois de
mais de dois anos de mapeamento e medições, o Instituto Geografar, entregará em
breve o relatório final da área e da comunidade e que resultará na emissão por
parte do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e o MINC (Ministério da
Cultura), o certificado de Comunidade Quilombola, o que resultará na certidão
de nascimento cultural e identidade social dos moradores como resultantes de afro
descendentes (Negros), e que abrirá caminhos para a busca de mais parcerias
através das políticas públicas dos governos federal, estadual e municipal.
É
para aplaudir e servir de exemplo para outras associações rurais que estão em
processo de reativação como a do Rio Bonito II ou que estejam em formação no
município de Macarani e região.
PRESIDENTE ANCELMO ENTUSIASMADO.
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