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GERAL BAHIA

VÍTIMAS DA INGRATIDÃO – Em Macarani trabalhadores vão a Prefeitura perguntar sobre salários atrasados e como resposta são demitidos.

Depois de serem humilhados com cestas básicas de 40 reais para compensar o atraso de salários, depois de aceitarem trabalhar todo o mês de dezembro com o pagamento de apenas um mês dos três que estavam atrasados após ameaçarem parar as atividades, depois de se desdobrarem entre a limpeza pública e a recuperação das ruas esburacadas pela ação das chuvas, os trabalhadores contratados da Secretaria de Obras e Limpeza Pública mais uma vez decidiram reivindicar seus direitos.

E nesta quinta-feira (10/01), decidiram parar as atividades para irem até a Prefeitura tentar uma conversa com o Prefeito, mas foram comunicados de o mesmo iria a Secretaria e que o pagamento iria ser efetuado até as 14h00 (duas da tarde). Aguardaram até as 14h00, inclusive nem foram em casa almoçar, mas o pagamento não saiu e nem o Prefeito apareceu. Então decidiram ir até a Prefeitura falar com o Secretário de Finanças Patrick Filadelfo, que depois de dar um chá de cadeira disse que não podia resolver o problema e que os quatro líderes do movimento estavam demitidos.

Inconformados, eles então se dirigiram a casa do Prefeito, onde o Chefe do Executivo, lhes explicou que nada poderia fazer quanto as demissões porque foi um pedido do encarregado de obras e que ele não poderia fazer nada. Ou seja: o Prefeito não tem autoridade para reverter a decisão tomada por um simples encarregado de obras.

Quanto ao pagamento? Os trabalhadores saíram com as mãos abanando e apenas com promessas de que receberão tudo direitinho, mas só Deus sabe quando. Esse foi o prêmio de gratidão por terem sacrificado o mês de dezembro com salários atrasados e se desdobrando entre a limpeza e a recuperação das ruas.

Domingos Salles, demitido com os companheiros por buscar receber o que tem direito.

Essa História triste absurda foi contada ao RGBAHIA, pelo trabalhador Domingos Salles, um dos líderes do movimento que foi demitido com outros quatro companheiros de nomes, Júlio César,  Maurício (Mirandinha) e Lúcio.

Na verdade foram 23 trabalhadores decidiram tomar uma atitude, mas apenas os cabeças do movimento foram demitidos como represália e como forma de intimidar os demais a não se rebelarem contra as ordens do novo feitor, Dai Mata Bicho.

Querem conferir toda a História? Click no play do áudio e ouçam a conversa do nosso Produtor e Editor, Antonio Araújo, com Domingos Salles.

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