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GERAL BAHIA

VIOLÊNCIA SEM FIM – Capitã da Marinha morta é por bala perdida no RJ.

Mais uma vez, uma inocente morreu na linha de tiro no Rio. Nesta terça-feira, a médica da Marinha do Brasil Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos, capitã de Mar e Guerra, foi baleada na cabeça, enquanto participava de uma cerimônia no auditório da Escola de Saúde da Marinha, que faz parte do terreno do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos, Zona Norte. No mesmo dia em que precisou passar por cirurgia, mas não resistiu, seu filho caçula, Daniel, a esperava em casa para comemorar, já que ele estava completando 22 anos.

O vazio na família é o mesmo sentido pelos parentes de Alessa Brasil Vitorino, atingida na Maré, na segunda-feira; da menina Kamila Vitoria Aparecida de Sousa Silva, baleada enquanto brincava numa quadra em Del Castilho na última semana; e Renato Oliveira, que levou um tiro dentro de um ônibus durante uma operação no Complexo de Israel, no fim de outubro: todos inocentes, mortos enquanto viviam o cotidiano de suas vidas.

A informação de que a capitã havia sido baleada chegou à família através do marido de Gisele, no fim da manhã, por meio da própria Marinha. Após ser socorrida imediatamente e levada para o centro cirúrgico, a morte da militar foi confirmada no fim da tarde. Os pais da militar, ambos com 85 anos, estão “desolados e arrasados”, da mesma forma que seus filhos, de 22 e 31 anos, que estão “tentando segurar a onda” para poder amparar o pai, conforme conta o irmão de Gisele.

Ela estava numa cerimônia do Corpo de Saúde, que é um prédio anexo (ao hospital) e, no momento da confraternização, a bala entrou. O pessoal só se deparou com ela caindo no chão e a poça de sangue na cabeça — lembra Felipe, que diz estar recebendo muitas mensagens de apoio. — Acho que ela conseguiu cumprir esse papel (de caridade), vide as manifestações que recebemos dos colegas, como uma pessoa querida, sem inimigos, que as pessoas gostavam muito de estar junto.

Em nota, a Polícia Militar informou que a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Lins realizou, pela manhã, uma operação nas comunidades do conjunto de favelas. Os agentes foram atacados por criminosos no Morro Nossa Senhora da Guia, também conhecido como Gambá, que fica ao lado do hospital. Após o episódio, a corporação reforçou o policiamento no entorno do Marcílio Dias.

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