assunto não é novo, mas vem à tona sempre nos períodos festivos nos meses de junho e dezembro, quando os
barraqueiros de variedades da feira livre de Macarani, especialmente os que trabalham com confecções,
calçados e utilidades domésticas enfrentam a concorrência desleal dos forasteiros, os que vêm de
outras cidades.
caminhões ou carros particulares, armam suas barracas de pequeno a grande
porte no estacionamento aberto do Largo
São Pedro, tiram a visão dos que já ocupam a área ao fundo e realmente
prejudicam os comerciantes da cidade que pagam impostos e alvarás para ter o direito de ficarem ali o ano
inteiro. É desleal, é injusto e é
preocupante para a economia local porque esses forasteiros levam o
dinheiro para fora da cidade.
A CONCORRÊNCIA É DESLEAL E INJUSTA! |
Revoltados
com a situação, os barraqueiros fixos decidiram reclamar com a administração municipal, já que
o administrador da feira livre, Mita
do Requeijão, não tem poderes para solucionar o problema. E nesta quarta-feira
no programa da comunicadora, Karina
Barbosa, da 93,1 Rádio Cidade FM, o Secretário de Planejamento,
Idalécio Lima deu o seguinte esclarecimento: “O assunto não é novo em termos de reclamação, mas nós
não temos como solucionar porque estamos impossibilitados por uma Lei aprovada
há mais de 20 anos na segunda gestão do ex-prefeito Nogueira, em que autoriza
os comerciantes de fora a armarem suas barracas desde que paguem uma taxa por
dia de permanência na feira. Essa taxa hoje está com o valor mínimo de 30 reais
barracas menores e o máximo de cem reais barracas de maior porte”.
Idalécio:
em Maiquinique e Itarantim
existe uma Lei aprovada pelas
Câmaras de Vereadores que
proíbe a liberação de espaço para barraqueiros de fora da cidade no período dos
festejos juninos e no mês de dezembro: “Aqui em Macarani a solução passa pela Câmara de
Vereadores também, só os Vereadores podem revogar a Lei criada por Nogueira e
criar uma nova norma disciplinar que possa proteger os barraqueiros da cidade
dessa invasão de forasteiros”.
Segundo
informações, o barraqueiro José
Cláudio (Amendoim), está mobilizando os barraqueiros para pedirem na Câmara de Vereadores a revogação
da Lei em vigor e a aprovação de medidas de proteção aos comerciantes locais.