“Podemos ter algumas conversas com Maduro, e veremos como isso se desenrola”, disse Trump a repórteres em West Palm Beach, Flórida, antes de embarcar em um voo de volta para Washington. “Eles gostariam de conversar.” Trump não ofereceu mais detalhes sobre a possibilidade de negociações, embora tenha sugerido que manteria a pressão sobre o regime de Maduro. “Estamos impedindo que traficantes e drogas entrem em nosso país”, disse o líder republicano. O Ministério das Comunicações da Venezuela não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.


No início do domingo (16), o secretário de Estado Marco Rubio afirmou que o Departamento de Estado designaria o Cartel de los Soles, uma suposta organização de narcotráfico, como uma “organização terrorista estrangeira”, o que torna crime para qualquer pessoa nos Estados Unidos fornecer apoio material ao grupo. Autoridades americanas acusam o Cartel de los Soles de trabalhar com a organização criminosa Tren de Aragua para enviar narcóticos aos Estados Unidos. O governo Trump afirmou que Maduro lidera o Cartel de Los Soles, o que ele nega.

Em setembro, o Pentágono enviou navios de guerra, caças e um submarino nuclear para o Caribe, enquanto autoridades americanas consideram a possibilidade de uma ação militar contra o governo Maduro. A sinalização de Trump surge no mesmo dia em que o Pentágono anunciou mais um ataque a uma embarcação supostamente envolvida com tráfico de drogas no Pacífico Leste, deixando três mortos. “Informações de inteligência confirmaram que a embarcação estava envolvida no contrabando de narcóticos, transitando por uma rota conhecida de narcotráfico e transportando drogas”, anunciou o Comando Sul dos EUA em uma publicação nas redes sociais.

Este foi o 21º ataque conhecido contra barcos de narcotráfico realizado pelas forças armadas dos EUA desde o início de setembro, numa ação que o governo americano classificou como justificada para interromper o fluxo de drogas para os Estados Unidos.














