Manchetes de notícias são elaboradas para chamar a atenção dos fatos, e às vezes elaborar uma boa manchete é mais complicado do que produzir a matéria completa sobre o assunto a ser retratado na publicação, e, tenham certeza é exatamente esse o caso do título da manchete acima por conta da necessidade de expor os fatos a seguir.
Mas a verdade, é que vem por aí algumas boas polêmicas nas próximas sessões ordinárias da Câmara De Vereadores que terão quatro contas para avaliar, discutir e votar se aprova os pareceres dos auditores do TCM (Tribunal de Contas dos Municípios). E, apesar de ter que votar quatro contas de ex-gestores, a votação estará relacionada apenas aos anos de 2015 e 2016.
O ano que não terminou. O ano de 2015 foi o mais inusitado da História Política de Macarani, porque foi um ano em que a cidade teve três prefeitos no prazo de doze meses. Isso porque o Prefeito que iniciou o terceiro ano do seu segundo mandato reeleito em 2012 e empossado em 2013, Antonio Carlos Macedo de Araújo (Carlinhos), teve o mandato cassado em julho de 2015 pelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE).
Em seu lugar assumiu o então Presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Jorge Sousa Novato (Jorge Motos) por determinação da Justiça que convocou novas eleições para outubro daquele ano e que elegeu o ex-prefeito Armando Porto para um mandato suplementar.
Armando que foi eleito, assumiu o mandato no dia 16 de outubro e concluiu o ano administrativo até dezembro de 2015. Então, como cada Prefeito administrou por um período diferenciado, o TCM desmembrou as contas daquele ano singular da História em três administrações e cada um teve sua própria avaliação.

Detalhe: no que diz respeito ao ano de 2015, as contas do ex-prefeito Antonio Carlos Macedo foram rejeitadas pelo TCM, as de Paulo Jorge foram aprovadas com ressalvas e as de Armando Porto também foram aprovadas com ressalvas.
Só para apimentar o debate: situação complicada está Carlinhos que na votação das contas de 2012, 2013 e 2014 conseguiu aprovação polêmica por 7 x 4 maioria de dois terços da Câmara e que até hoje é contestado. Desta feita o ex-prefeito já não poderá contar com o voto do Vereador José Paulo, que por ser seu irmão não poderá votar.
O que pode ocorrer então? Zé Paulo pode se licenciar do cargo, deixando a vaga para o suplente que assumiria e poderia novamente desequilibrar a balança em favor de Carlinhos.

nas contas do irmão.