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GERAL BAHIA

TEMA DE JULHO – Governo do Estado lança Campanha Coração Azul de combate ao tráfico de pessoas.

Entre 2021 e 2023, foram registrados 86 casos de brasileiros assistidos em possível situação de tráfico de pessoas. Dessas vítimas, 69% eram jovens entre 18 e 29 anos, do sexo masculino, e majoritariamente negras. Os dados são do Relatório Nacional sobre Tráfico de Pessoas.pdf, divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC). Os números de 2024 serão publicados pelo órgão federal nesta sexta (4).

Também nesta sexta, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), lança a Campanha Coração Azul, voltada à conscientização sobre a luta contra o tráfico de pessoas e seu impacto na sociedade. O ato de abertura acontecerá às 10h, no Espaço Crescer – Setre, localizado na 2ª Avenida do Centro Administrativo da Bahia (CAB), 200, Salvador. Durante todo mês de julho, serão realizadas atividades formativas e de mobilização social como a exibição de faixas em jogos de futebol e interações temáticas com o público em estações de metrô. A campanha é uma iniciativa global do UNODC e traz o lema “Liberdade não se compra. Dignidade não se vende”.

O ato desta sexta marcará o início das ações do Julho Coração Azul, mês de mobilização internacional contra o tráfico de pessoas. A cerimônia de lançamento na Bahia, contará com a participação do secretário da SJDH, Felipe Freitas, além de representantes de órgãos parceiros e da sociedade civil. Na ocasião, haverá pronunciamentos também sobre o enfrentamento ao trabalho análogo à escravidão, reforçando a conexão entre as duas violações: o tráfico de pessoas e a escravidão contemporânea. Ambas se entrelaçam ao explorar vulnerabilidades sociais, econômicas e raciais, transformando sonhos em tragédias e a busca por oportunidades em armadilhas de exploração.

A Bahia figura entre os estados com maior número de casos de tráfico de pessoas para fins de trabalho escravo. Apenas no primeiro semestre de 2024, o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo (NETP), da SJDH, registrou 76 vítimas baianas traficadas, com destino a estados como Espírito Santo (46 casos), Minas Gerais (24 casos) e São Paulo (4 casos). Em 2023, foram 338 casos, sendo 276 em outros estados e 62 dentro da própria Bahia.

As principais potenciais vítimas dessas redes são pessoas negras, mulheres, adolescentes e pessoas idosas em situação de vulnerabilidade social. A capital e as regiões Metropolitana de Salvador, Oeste e Sudoeste do estado concentram os maiores números de casos.

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