leitores, internautas seguidores do RGBAHIA,
quem foi a Câmara De Vereadores de
Macarani na noite desta segunda-feira pela primeira vez esperando pela
polêmica sobre as mudanças no Regimento
Interno, sequer ouviram falar sobre o assunto. Mas, não faltaram discussões
acaloradas, polêmicas e…ahh, foi uma bagunça total!
cheia sim, e mais uma vez pela presença de funcionários que estavam lá para não
deixar que os nossos vereadores não votassem o Projeto de Lei 019/18 que autoriza o reajuste salarial de
auxiliares e técnicos de enfermagem através da incorporação de gratificações. E
os vereadores com 100% de presença,
fizeram o dever de casa (ou dever da
casa) direitinho, votando favorável ao projeto e aprovando de imediato.
Até
aí tudo bem, e tudo muito correto. Mas, o Vereador
André Ferraz, ao falar sobre a Saúde
Municipal, que por sinal no discurso combinado entre ele e o Secretário Dr. Gérson Ferraz,
estava indo muito bem, decidiu de forma infeliz citar um desabafo do Pai Chetertom Pacheco Alvarez, que
publicou no seu perfil no Facebook, a sua indignação por ter levado seu
filho no último domingo ao Hospital
São Pedro e não ter no Hospital
naquele momento um termômetro para medir a temperatura da criança que ardia em
febre.
Embora
não tenha tido seu nome citado diretamente, o Pai Tom Pacheco, que foi chamado de forma velada de mentiroso pelo Vereador, assumiu a responsabilidade
pela postagem e se sentiu ofendido, pediu o direito de defesa ao Presidente Edmílson Lima, que
não o deu de imediato, e deixou o Vereador
concluir seu discurso passando a palavra ao Vereador Jorge Motos. Aí o caldo entornou; mesmo sem um
microfone o Cidadão Chetertom Pacheco,
abriu a boca, não deixou Jorge falar,
o Secretário de Saúde Dr. Gérson Ferraz,
de lá do meio do público decidiu entrar na discussão defendendo sua
secretaria e, pasmem! Começou a ordem inversa mais absurda já vista em um poder
legislativo neste país. Pela primeira vez o público presente a sessão é quem
começou a ditar através do Secretário
quem iria ou não usar da palavra.
Se
existe outro nome para definir o ridículo
e inusitado da situação que não seja bagunça, nos perdoem, mas não
encontramos no dicionário. Mas se querem algo mais suave para dourar a pílula,
podemos ficar no termo: lamentável!