
É verdade que desta vez não houve o tradicional chá de cadeira, mas para aguentar a maçante reunião com o Prefeito os professores tiveram que apelar para a farofa. Isso mesmo: farofa! Que um deles providenciou depois de não aguentar cinco horas do lado de fora do Gabinete com os colega enquanto aguardavam o Professor Gilson Vilela Coordenador da APLB, voltar com algum resultado positivo da reunião em que só ele foi autorizado a participar.
Ou seja: o Prefeito pôde ir para a reunião com quem ele quis, mas os Professores só poderiam contar com um representante legal da APLB. E por isso, enquanto Gilson Vilela encarava toda a corte do Prefeito, os demais aguardavam na sala de espera sem poder dar nenhuma opinião. O que o Prefeito se esqueceu de anotar na sua estratégia, é que categoria de trabalhadores unida, organizada e politizada antes de qualquer embate na luta por seus direitos se reúne em assembléia e delibera o que pode e o que não pode ser negociado.
E depois de cinco horas aguentando a fala mansa e melancólica do Prefeito, Gilson Vilela foi liberado da tortura, e ao sair teve a grata surpresa de ver que do lado de fora ninguém arredou o pé, e todos estavam lá aguardando por ele. Infelizmente a notícia não era boa: “não houve acordo, e as 17h teremos assembléia” foi tudo que Gilson Falou.
