“Se não quer que seu nome apareça, não deixe que o fato aconteça”. Durante os muitos anos (32 anos), em que trabalhei nas mais diversas emissoras de Rádio por esse Brasil a fora, essa frase sempre fez parte das minhas falas ou dos muitos alunos que coloquei no caminho da profissão, especialmente na Ronda Policial.
Confesso que a frase não é minha, ela é muito mais antiga do que a minha própria idade, mas reflete bem qual o espírito que deve ter o repórter, jornalista ou apresentador de programas ou cronista de colunas policiais.
Mesmo assim: não impede que muita gente “boa”, cometa seus erros e vá parar atrás das grades. E depois que está lá vira notícia, e depois que vira notícia quer justificar ou pedir retratação ao veículo de comunicação que publicou a matéria.
Tenho orgulho em dizer que nunca publiquei ou divulguei nada que não possa ser provado através de informações colhidas diretamente da fonte mais confiável: a Delegacia De Polícia, com tudo devidamente registrado em Boletim de Ocorrência. E por isso, também nunca respondi a nenhum processo por calúnia e difamação.
Não me surpreendeu o comentário feito na publicação RGBAHIA, pelo Senhor Paulo Sousa, proprietário de uma pick-up Wolkswagem Saveiro Cross que foi apreendida pela Polícia na última quinta-feira em Macarani e que tinha placa e documentos clonados de um veículo que foi localizado em Feira de Santana.
Mas, me surpreendeu o comentário do Corregedor Geral do Município, Edson Ribeiro, querendo desqualificar o site. Logo ele, que também se diz jornalista e que tem inclusive um blog “A Tapas e Pontapés”, e um jornal em Itajubá Minas Gerais (ou pelo menos tinha), e que conhece a conduta desse editor ao qual já concedeu inúmeras entrevistas.
Se acham que o site publicou alguma inverdade, que processe a ANASP Publicidades e o editor, Antonio Araújo. Mas vão ter que processar também o Delegado de Polícia Dr. Roberval Nolasco, que enquadrou Paulo Sousa em flagrante e ainda arbitrou uma fiança de três mil reais para que ele fosse liberado.
Aliás: Edson Ribeiro é considerado em Macarani o Papa da advocacia. Só me surpreende porque alguém tão qualificado e expert na sua área de trabalho tenha cometido um erro tão grave que levou a OAB de Minas Gerais a cassar o seu registro e tirar sua licença para advogado ficando impedido de exercer a profissão.
Antonio Araújo Santana – EDITOR.