Talvez a matéria mais comentada nesta quinta-feira (03) nas redes sociais em Macarani, tenha sido a absurda lista de material escolar que nos foi enviada por uma mãe e que foi publicada exclusivamente pelo RGBAHIA.
A lista, que veio da direção do Educandário Clério Correia, causou alvoroço e também trouxe a tona argumentos de protestos e de defesa. Falando em defesa, conforme podem ver no mosaico de comentários, tanto o Corregedor Geral do Município, Edson Ribeiro Dos Santos, quanto professoras e diretoras de escolas da rede municipal de ensino se apressaram em esclarecer que a lista de material escolar sempre existiu todos os anos, mas que os pais não são obrigados a comprá-la, ou seja, é facultativa e nenhum aluno fica sem estudar por não ter os materiais constantes da mesma.

Ora! Se for facultativa, então nenhum pai é obrigado a comprar, e se os pais entenderem bem a mensagem dos defensores do absurdo, não irão mesmo se endividarem para manter seus filhos numa escola que por direito é pública e gratuita.
Aliás, esse mesmo argumento é colocado em nota explicativa enviada pela Diretora do Educandário Clério Correia, Rosane Porto, ao site oficial da Prefeitura, nota essa, que por sinal não foi enviada ao RGBAHIA, como seria o procedimento correto e que nós publicaríamos com muito prazer uma vez que nunca nos recusamos a publicar nada que nos é enviado pelas diretorias das escolas como podem atestar as diretoras de escolas que durante o ano freqüentaram nossas páginas de notícias sempre que solicitaram o espaço.
“A Escola não teria condições de “sustentar” todos os seus educandos de material escolar de uso individual. Por isso, pede-se ajuda aos pais. E o que é pedido é, usado exclusivamente por aquele aluno. Temos consciência que tudo hoje é muito caro, mas não temos controle sobre os preços, por isso, todo pai é orientado a comprar para o seu filho, do que se encontra na lista, apenas aquilo que pode. Nenhuma criança jamais deixou de estudar na nossa Instituição ou em outra do Município, por conta disso”.
