Edigar Evangelista, o macaraniense mais conhecido por esse Brasil a fora, está feliz da vida porque o show está garantido. O maior forrozeiro da Bahia, e um dos melhores do Brasil tomou nesta quinta-feira em Itapetinga onde mora, a primeira dose da vacina contra o Covid 19. O Forrozeiro que completou 63 anos no dia 14 de janeiro. Edigar Mão Branca é o nome de guerra de Edigar Evangelista dos Anjos, brasileiro, cantador, poeta, radialista e forrozeiro. Assumidamente um cabra de pé de serra, de vaquejada e tirada de leite, Edigar nasceu em 14 de janeiro de 1959, no Lodo da Jega região da Mata Fria Município de Macarani na Bahia. Esse é o filho de seu Zupero e Dona Dalva. O menino que aos cinco anos de idade já era espantalho de passarim, nos brejos de arroz lá na fazenda de Moura. Dava prá ver o brilho nos olhos quando ele ouvia uma música no rádio de seu Iôiôzinho o único que possuía um aparelho de rádio naquela região. Depois o pai comprou um, era um Motoradio onde a gente ouvia: Zé Betio, Osvaldo Betio, Delmario é o espetáculo dentre outros. Era um encanto que tinha por aquela situação festiva, pelos sanfoneiros, os cantadores, zabumbeiros, triangueiros e reizeiros. Olhar aquilo tudo sem medo, era sentir como se fosse um deles, um cantador. Um menino amante da vida. Filho de família agricultora, veio para a cidade Itapetinga pela primeira vez com apenas seis anos de idade trazido por sua tia, Dona Zita, que lhe conduziu à escola, da qual fugiu várias vezes, pra brincar no campo, tomar banho de rio, farras festas de reisado, noitadas de forró, caçadas de tatu, esperas de macuco, mansas de brabos, etc. Lidas que hoje contribuem para a autenticidade do que canta o violeiro Edigar Mão Branca, nome-apelido que veio do vitiligo das mãos, e que Edigar utilizou para assumir uma identidade forte e original no meio artístico.
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