Nesta segunda-feira 23/11, a Câmara de Vereadores de Macarani retornou aos trabalhos após dois meses de inatividade com os edis dedicados a campanha eleitoral visando a reeleição. E no retorno aos trabalhos os vereadores descobriram que nos próximos 37 dias que restam para concluir o mandato terão ainda muito o que fazer e o tempo realmente é curto.
Só para começar, nesta segunda-feira foi apresentada uma ordem do dia contendo sete projetos para apreciação três do poder executivo e quatro da própria mesa diretora da Câmara. Dentre os projetos apresentados destacam-se: 001/2020 004/2020, que fixam os subsídios dos agentes políticos do legislativo, ou seja, os próprios vereadores que passarão a ganhar pouco mais de sete mil reais e do controlador geral.
Outro projeto 002/2020, também de autoria da mesa diretora, fixa os subsídios dos agentes políticos do executivo (Prefeita e vice-prefeito). E caso seja aprovado o projeto, a futura Prefeita Selma Souto, terá um salário de R$ 17.591,00 (dezessete mil quinhentos e noventa e um reais) e do vice-prefeito em 50% desse valor.
E um dos projetos de número 003/2020, também de autoria da mesa diretora, caso seja aprovado, obrigará a Prefeita Selma Souto a comprovar mensalmente perante a Câmara todos os descontos e efetivos recolhimentos ao órgãos públicos ou privados do pagamentos de consignados e descontados em folha de pagamento dos servidores públicos municipais.
Na prática esse projeto irá evitar que futuros gestores cometam o mesmo crime que o atual Prefeito Miller Ferraz cometeu, e cujo resultado foi deixar os servidores com os nomes negativados. Se esses mesmos vereadores tivessem sido tão rígidos com o atual Prefeito, o quanto estão sendo agora ao projetar o futuro da próxima gestora, com certeza a situação da cidade estaria bem mais organizada e fácil de resolver.
De um jeito ou de outro, ainda teremos muitas coisas pendentes para os vereadores decidirem. E olha que o Prefeito nem enviou para a Câmara a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA).