Já a algum tempo que a cidade de Macarani passou por uma mudança radical no calmo silêncio da noite, e hoje em dia quem está em sono profundo descansando de um pesado dia de trabalho e precisando estar pronto para começar tudo de novo ao amanhecer, de repente é despertado por um barulho irritante de uma sirene que desperta qualquer bela adormecida, imagine alguém em seu sono normal.
E isso se deve a um novo método de prestação do serviço da chamada guarda noturna que é oferecido aos cidadãos por alguma empresa privada já que esse serviço não é público. Mas se é uma prestação de serviço aos cidadãos macaranienses, o mesmo não vem agradando a população tendo em vista o grande número de reclamações que tem chegado a produção do RGBAHIAnas últimas semanas.
E nós fomos buscar informações sobre até onde é legal esse tipo de serviço quê, ao que parece quer substituir o bom e velho apito do guarda quarteirão que ainda é prestado por Dete e seus auxiliares na guarda noturna. E encontramos nas páginas da 8ª CIPM – Companhia Independente da Polícia Militar a seguinte postagem com artigos que regem a Lei do silêncio e perturbação da ordem pública.
Segundo informações, o serviço é prestado por um senhor que trouxe o método da cidade de Alagoinhas para Macarani, e o implantou inicialmente no Marjorie Parque, aos poucos foi subindo para outros bairros e está se espalhando a noite pela cidade inteira. O barulho da sirene incomoda inclusive pessoas idosas e com problemas de saúde, afinal de contas os antigos apitos eram identificáveis como sendo dos vigilantes noturnos, enquanto que uma sirene assusta qualquer um porque ninguém sabe do que se trata.Sem falar que a eficácia do sistema é questionável, já que o piloto do veículo que leva a sirene não faz a setorização por bairros, e enquanto passa em um e vai para outro bairro, o que ficou para trás fica novamente desguarnecido.