Através de convite que está circulando nos sites e blogs ligados a administração e também nas redes sociais. O Prefeito Miller Ferraz, anuncia a inauguração para esta sexta-feira 22/11 da antiga Praça Clériston Andrade que após Projeto de Lei aprovado pela Câmara de Vereadores passou a se chamar Praça Dr. Paulo Fernandes de Lacerda. Homenagem ao saudoso ex-prefeito proposta na Câmara pelo Vereador Robério Roldão, mas que o Prefeito em seu perfil no Facebook disse ter sido idéia própria.
Mas… o que estará sendo inaugurada? A Praça que após quase dois anos fechada e de muitos transtornos passou por uma reestruturação, aliás bem diferente do projeto original que está na maquete do arquiteto Jorge Jourdan? Ou será inaugurada a placa de nomeação em homenagem ao saudoso ex-prefeito Paulo Lacerda?
No caso da primeira opção o ideal seria usar o termo reinauguração, já que a Praça passou por reforma e reestruturação e apenas estará sendo devolvida a cidade. No caso da segunda opção, a expressão inauguração estará correta porque a placa com o nome Paulo Fernandes de Lacerda será realmente uma coisa nova.
Falando nisso: a Professora Lucineide Sousa, colunista do RGBAHIA no quadro questão de opinião, nos enviou e publicou as seguintes considerações em seu perfil no Facebook nesta quarta-feira.
“O Governo de um Novo Tempo, de um novo que realmente veio, trazendo um movimento retrógrado, de atraso e de retrocesso, diz ter a honra de nos convidar. Quanta honra mesmo, me sinto honrada por esta gestão. Honrada no descaso, na falta de transparência em gerir os recursos do município, na falta de humanidade com quem trabalha. A praça é a primeira obra a ser inaugurada em três anos de desrespeito. Uma praça que fere a nossa inteligência e traz um vazio subterrâneo com galerias de decepção. Tanta morosidade e tanto vazio. Temos o empoderamento da mudança, embora votamos apostando as fichas nela. Não façamos uma política cara sendo pessoas baratas, façamos uma política justa sendo pessoas honestas. Porque como dizia Mário Quintana, as pessoas não se precisam, elas se completam, não por serem metades, mas por serem inteiras. Quiçá, sejamos por inteiro e nos completemos com outros inteiros para além do horizonte por dias melhores.”