O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deve anunciar nesta quarta-feira, após uma reunião com demais integrantes do governo, se o horário de verão voltará a ser adotado neste ano. Ele vai receber novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sobre o tema.
Como forma de compensação, a pasta de Alexandre Silveira pediu estudos ao Operador Nacional do Sistema Elétrico sobre alternativas para compensar o que seria a economia causada pelo horário diferenciado, estimada em R$ 400 milhões. Desde 2019, o horário de verão não é adotado no Brasil.
Entre as alternativas avaliadas estão buscar termelétricas mais baratas (embora isso seja um cálculo feito de acordo com o preço dos combustíveis) e ampliar o uso de linhas de transmissão de Itaipu.
Dentro do governo, a avaliação é de que a volta do horário de verão só deve acontecer em 2024 caso o ONS mostre que a medida seja estritamente necessária. De toda forma, isso não seria feito antes do segundo turno das eleições, marcado para o dia 27.
A volta do horário de verão neste ano foi ventilada pelo ministro de Minas e Energia por conta da seca. Mas o assunto perdeu força por conta do início do período chuvoso e da pressão de setores como empresas áreas ,que precisam redesenhar toda a malha, já que as passagens foram vendidas sem contar com os relógios adiantados. Parte da indústria também temia aumento de custos. O setor de turismo e bares e restaurantes defendem o horário de verão.