As
fotos publicadas nessa reportagem,foram tiradas por internautas e enviadas a
nossa produção no início da noite desta segunda-feira (10), mais precisamente
por volta das 19h30 (sete e meia da
noite), é inacreditável que, em pleno século 21, numa administração que
prega novos tempos, a gente tenha que registrar cenas absurdas e desumanas como
estas que remontam as filas do antigo INAMPS
(Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social).
fotos publicadas nessa reportagem,foram tiradas por internautas e enviadas a
nossa produção no início da noite desta segunda-feira (10), mais precisamente
por volta das 19h30 (sete e meia da
noite), é inacreditável que, em pleno século 21, numa administração que
prega novos tempos, a gente tenha que registrar cenas absurdas e desumanas como
estas que remontam as filas do antigo INAMPS
(Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social).
Nas décadas de 70 e
80,
eram comuns as pessoas dormirem nas filas nas noites de domingo para segunda-feira,
onde no dia seguinte recebiam a senhas e podiam marcar os exames para a família
durante toda a semana, ou mesmo, a depender da ordem de chegada pegar os
melhores médicos de acordo com suas necessidades. (Em Itapetinga por exemplo, Dr.Isaque Quadros, era o preferido na
categoria clínico geral).
80,
eram comuns as pessoas dormirem nas filas nas noites de domingo para segunda-feira,
onde no dia seguinte recebiam a senhas e podiam marcar os exames para a família
durante toda a semana, ou mesmo, a depender da ordem de chegada pegar os
melhores médicos de acordo com suas necessidades. (Em Itapetinga por exemplo, Dr.Isaque Quadros, era o preferido na
categoria clínico geral).
E
é esse mesmo cenário, desumano, absurdo
e inacreditável que está ocorrendo hoje em Macarani onde as pessoas estão passando pela situação
vexatória e constrangedora de ficarem expostas aos perigos da noite, ao frio
com o início do inverno a fim de conseguir
uma das doze (isso mesmo,
doze) fichas que são distribuidas a população.
é esse mesmo cenário, desumano, absurdo
e inacreditável que está ocorrendo hoje em Macarani onde as pessoas estão passando pela situação
vexatória e constrangedora de ficarem expostas aos perigos da noite, ao frio
com o início do inverno a fim de conseguir
uma das doze (isso mesmo,
doze) fichas que são distribuidas a população.
Segundo
o ex-Secretário de Saúde do
Município, Dr. Helder Soares, na administração anterior do ex-Prefeito Armando Porto, o
número mínimo distribuido era de 25 fichas. “Nós distribuíamos 25 fichas
normalmente, mas a depender da demanda esse número chegava até a 30 e houve
dias que chegamos a entregar 40 fichas. Quando se trata de saúde pública, é
preciso ser mais prático e menos burocrático e procurar atender ao máximo
possível a população.” Afirmou Dr. Helder Soares, consultado pelo REVISTA
GERAL BAHIA.
o ex-Secretário de Saúde do
Município, Dr. Helder Soares, na administração anterior do ex-Prefeito Armando Porto, o
número mínimo distribuido era de 25 fichas. “Nós distribuíamos 25 fichas
normalmente, mas a depender da demanda esse número chegava até a 30 e houve
dias que chegamos a entregar 40 fichas. Quando se trata de saúde pública, é
preciso ser mais prático e menos burocrático e procurar atender ao máximo
possível a população.” Afirmou Dr. Helder Soares, consultado pelo REVISTA
GERAL BAHIA.
Dona
Maria Quitéria, uma das pessoas que veio da zona rural em busca de uma ficha
declarou a nossa reportagem o seguinte: “Eu e meu esposo chegamos na cidade desde
três horas da tarde, ficamos andando pela rua porque não temos parente aqui em
Macarani, e quando deu seis horas nós chegamos aqui, e já tinham esses pedaços
de panos aí nas grades, que um rapaz nos informou que já foram pessoas que
deixaram aí para garantir o lugar, meu esposo toma remédio controlado para
pressão e a receita tá vencida, e por isso a farmácia onde a gente pega o remédio
não quer entregar mais.” Esse é drama de uma população que elegeu
um médico como Prefeito da cidade, e que
prometeu novos tempos também na saúde.
Maria Quitéria, uma das pessoas que veio da zona rural em busca de uma ficha
declarou a nossa reportagem o seguinte: “Eu e meu esposo chegamos na cidade desde
três horas da tarde, ficamos andando pela rua porque não temos parente aqui em
Macarani, e quando deu seis horas nós chegamos aqui, e já tinham esses pedaços
de panos aí nas grades, que um rapaz nos informou que já foram pessoas que
deixaram aí para garantir o lugar, meu esposo toma remédio controlado para
pressão e a receita tá vencida, e por isso a farmácia onde a gente pega o remédio
não quer entregar mais.” Esse é drama de uma população que elegeu
um médico como Prefeito da cidade, e que
prometeu novos tempos também na saúde.
COM PEDAÇOS PANO LUGARES SÃO MARCADOS. |
Um
detalhe: a duzentos metros de onde essa cena absurda era registrada, os vereadores eleitos para debater
os problemas da cidade estavam reunidos, e ninguém citou o fato que vem sendo
denunciado já a algum tempo pela população.
detalhe: a duzentos metros de onde essa cena absurda era registrada, os vereadores eleitos para debater
os problemas da cidade estavam reunidos, e ninguém citou o fato que vem sendo
denunciado já a algum tempo pela população.
Só
para constar: o tema saúde pública, foi muito pouco citado ontem na sessão
ordinária da Câmara de Vereadores.
para constar: o tema saúde pública, foi muito pouco citado ontem na sessão
ordinária da Câmara de Vereadores.