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| IMAGENS DO ARQUIVO DE DIM SILVEIRA. |
Nem um fogos de
artifício saudando a alvorada, nem o toque de um tambor, uma cítara, os
pratos e nem mesmo as crianças nas ruas fardadas e muito compenetradas em suas
fantasias alusivas a data máxima do calendário
cívico nacional.
artifício saudando a alvorada, nem o toque de um tambor, uma cítara, os
pratos e nem mesmo as crianças nas ruas fardadas e muito compenetradas em suas
fantasias alusivas a data máxima do calendário
cívico nacional.
Em Macarani, apenas o silêncio
quase sepulcral da Avenida Camilo de
Jesus Lima, testemunha e palco de um tempo nem tão distante em que no
dia 07 de setembro se comemorava a Independência
do Brasil com o desfile das escolas municipais, do Colégio Normal São
Pedro (hoje Colégio Estadual São
Pedro), do 5º Pelotão da
Polícia Militar e o grande final com a turma de atiradores do TG-06030, que hoje nem existe
mais.
quase sepulcral da Avenida Camilo de
Jesus Lima, testemunha e palco de um tempo nem tão distante em que no
dia 07 de setembro se comemorava a Independência
do Brasil com o desfile das escolas municipais, do Colégio Normal São
Pedro (hoje Colégio Estadual São
Pedro), do 5º Pelotão da
Polícia Militar e o grande final com a turma de atiradores do TG-06030, que hoje nem existe
mais.
Ainda assim, sem muito alarde foi realzado o hasteamento das bandeiras de Macarani, da Bahia e do Brasil e um discreto desfile do grupamento da Guarda Civil Municipal (GCM).
E essa falta de
atividades não é uma prerrogativa de Macarani. A maioria das
cidades brasileiras hoje está em silêncio, e, à não ser pela ausência de
funcionamento comercial o dia poderia muito bem passar como um dia como outro
qualquer, normal e sem lembranças de data
especial.
atividades não é uma prerrogativa de Macarani. A maioria das
cidades brasileiras hoje está em silêncio, e, à não ser pela ausência de
funcionamento comercial o dia poderia muito bem passar como um dia como outro
qualquer, normal e sem lembranças de data
especial.
O fato é, que: a falta de civismo
que hoje se reflete na total ausência de respeito à data 07 de setembro não é
algo recente, vem ocorrendo há muito tempo. De vez em quando algum gestor
lembra e decide promover um desfile da Independência, se emociona, promete que
ano seguinte será ainda mais bonito e ao final de um ano o último desfile ficou
na lembrança.
que hoje se reflete na total ausência de respeito à data 07 de setembro não é
algo recente, vem ocorrendo há muito tempo. De vez em quando algum gestor
lembra e decide promover um desfile da Independência, se emociona, promete que
ano seguinte será ainda mais bonito e ao final de um ano o último desfile ficou
na lembrança.
O
ato de comemorar a Independência do
Brasil fazia parte de uma disciplina do calendário escolar denominada
de Educação Moral e Cívica (EMC).
Que começava lá no antigo primário com a História
do Brasil passava pelo ginásio e nos acompanhava até o segundo grau.
ato de comemorar a Independência do
Brasil fazia parte de uma disciplina do calendário escolar denominada
de Educação Moral e Cívica (EMC).
Que começava lá no antigo primário com a História
do Brasil passava pelo ginásio e nos acompanhava até o segundo grau.
Mas,
como falar em Educação, se
que os profissionais da área (educadores)
vivem em luta constante, indo a Justiça para conseguirem um mínimo do que tem
direito pela Constituição Federal?
como falar em Educação, se
que os profissionais da área (educadores)
vivem em luta constante, indo a Justiça para conseguirem um mínimo do que tem
direito pela Constituição Federal?
Como
falar em “Moral”, se as
nossas crianças de manhã à noite veem na TV as imagens da imoralidade com cenas
de sexo explícitas e malas de dinheiro
encontradas em apartamentos de autoridades que deveriam cuidar da moralidade do
país?
falar em “Moral”, se as
nossas crianças de manhã à noite veem na TV as imagens da imoralidade com cenas
de sexo explícitas e malas de dinheiro
encontradas em apartamentos de autoridades que deveriam cuidar da moralidade do
país?
Como
falar em Civismo, se os
nossos jovens não conseguem amar nem aos seus pais quanto mais a Pátria, se não
existe mais o TG para ocupar a mente e dar lhes orientação cívica, se nos
tornamos motivo de chacota internacional, e se as nossas crianças que deveriam
estar na Avenida colorindo a manhã de setembro estão em casa entediadas na
vendo a imoralidade na TV, alienadas no Play
Station ou no WhatsApp?
“Ó
grande Pátria desimportante. Brasil mostra sua cara, quero ver quem paga prá gente
ficar assim / Brasil, o nome do teu sócio, qual o teu negócio? Confie em mim.”
