REVISTA

GERAL BAHIA

E AS NOSSAS MATAS? No Dia da Mata Atlântica, Macarani e região só tem a lamentar a riqueza perdida.

Conforme nós publicamos na matéria anterior, hoje é Dia Nacional da Mata Atlântica,  dia em que se busca conscientizar os brasileiros da importância da preservação desse importante bioma da flora e fauna brasileira. E sobre isso, Macarani e região tem muito a lamentar por ações desastrosas movidas pela ganância e sede de um progresso que nunca chegou para a região.

Explica-se: até meados dos anos de 70 do século passado, essa região apesar da expansão da agropecuária, ainda possuía grandes bolsões preservados de pura Mata Atlântica, com toda a fauna e flora que era peculiar. Esses bolsões ficavam especialmente no então Município de Encruzilhada rodeando o pequeno povoado de Nova Brasília.

Mas, a partir de 1975, a Indústria do Palmito levou ao extrativismo indiscriminado e a derrubada de árvores para as serrarias que eram abundantes na região. Em seguida, veio a expansão da cafeicultura que acabou por dizimar quase completamente o pouco que existia e a expansão de pastagens para a pecuária de corte e de leite.

Na matéria anterior falamos sobre a reserva ambiental Mata do Passarinho.

Situada entre os municípios de Bandeira e Jordânia (MG) e Macarani (BA), a Mata do Passarinho tem aproximadamente 650 hectares. Um dos principais motivos da criação da Reserva foi a redescoberta de uma espécie de ave considerada quase extinta pela ciência: o entufado baiano, cujo nome científico é Merulaxis Stresemanni.

O ENTUFADO BAIANO

Com a Reserva Mata do Passarinho, a Biodiversitas promove a conservação de outras 37 espécies de aves ameaçadas de extinção, além do macaco-prego-de-peito-amarelo, primata que também está ameaçado.

A Mata do Passarinho foi criada em 2007 em parceria com a American Bird Conservancy (ABC) – instituição norte-americana que apoia projetos de conservação de aves ameaçadas nas Américas. A Reserva está inserida em um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica em bom estado de conservação da região do Vale do Jequitinhonha, o que proporciona a proteção de parte deste importante bioma. Assim, uma infinidade de espécies de plantas, além de outros animais, está protegida na Reserva Mata do Passarinho.

A importância da criação da Reserva Mata do Passarinho ultrapassa a proteção de animais e plantas. A Reserva ajuda a preservar os serviços ambientais que a região oferece. Alguns exemplos destes serviços incluem a proteção contra desastres naturais, o controle da erosão do solo, a polinização das flores pelas abelhas, a fertilização do solo pelas fezes de animais, a decomposição de animais e plantas por microrganismos. As florestas fornecem madeira, alimentos, substâncias medicinais e fibras, purificam a água e regulam o clima e os sistemas fluviais existentes (rios, córregos, nascentes) disponibilizam água doce, energia e recreio.

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