O presidente nacional do PP, senador pelo Piauí Ciro Nogueira, 56 anos, e o governador de Goiás e pré-candidato a presidente da República, Ronaldo Caiado, 76 anos, trocaram críticas por meio da internet neste domingo (5.out.2025). É mais uma demonstração de divisão dentro do campo da direita, que até agora não tem um nome claro para disputar o Planalto contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 79 anos, em 2026. Hoje, a direita tem pelo menos 4 pré-candidatos a presidente: os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), 50 anos, de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), 60 anos, e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), 44 anos. Além desses 4 postulantes, há os integrantes da família de Jair Bolsonaro (PL) que podem também entrar na disputa, todos pelo PL: a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, 43 anos, e os filhos Flávio Bolsonaro, 44 anos, e Eduardo Bolsonaro, 41 anos.
Nenhum nome da direita consegue unificar esse campo político neste momento. Em entrevista ao jornal O Globo, Ciro Nogueira disse que, a rigor, só há 2 nomes e que o anúncio será feito por Jair Bolsonaro em dezembro de 2025 ou janeiro de 2026. Seriam Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior. Em Brasília, há informações de que Ciro gostaria de ocupar a vaga de candidato a vice-presidente na chapa da direita. Caiado reagiu à entrevista em seu perfil no X e disse: “Se Bolsonaro quiser um porta-voz, será um de seus filhos ou Michelle. Não o Ciro Nogueira, senador de Não o Ciro Nogueira, senador de inexpressiva presença nacional, que um dia já jurou amor eterno ao Lula”.
EM BH –Manifestantes se reuniram na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, neste domingo (5/10), para defender a Tarifa Zero no transporte coletivo e protestar contra a decisão da Câmara Municipal, que rejeitou na sexta-feira (3/10) o projeto de lei que previa gratuidade nas linhas de ônibus da capital. O ato foi liderado pela vereadora Iza Lourença (Psol), autora do Projeto de Lei 60/2025, o chamado “PL do Busão 0800”. A manifestação percorreu a Feira Hippie e exibiu cartazes e faixas em defesa da proposta, em meio a palavras de ordem que pediam uma cidade mais acessível e menos dependente do transporte individual.