REVISTA

GERAL BAHIA

DESCASO – Em Macarani abandono do único cemitério da cidade revolta famílias que não conseguem sepultamento tranquilo e cuidados com os entes queridos.

FOTO ENVIADA POR INTERNAUTA

Talvez o
internauta e leitor do RGBAHIA,
tenha lido o romance do escritor gaúcho, Érico
Veríssimo (1905/1975), “Incidente Em Antares”,
ou tenha assistido a minissérie
da Rede Globo exibida nos anos 80 baseada na obra. Se não leu, nós recomendamos
porque é muito interessante!

Para
resumir, a história se passa nos anos 30 do século passado e conta a História
de “Antares”, uma cidade
fictícia do interior do Rio Grande do
Sul,
em que um dia os mortos voltam à vida mudando a rotina do lugar e
aterrorizando seus moradores. Mas… Calma, não se trata de um livro
apocalíptico de zumbis comedores de gente, nada disso: os mortos ressuscitam
para cobrar dos poderosos da cidade,
principalmente do Prefeito
a tão sonhada reforma do cemitério da
cidade, e colocam para espanto da população, toda a sujeira escondida por trás
dos acordos políticos que os colocaram no poder escancarada para o povo.

E aí: alguém já encontrou alguma
coincidência entre o romance e a
nossa Macarani?
Não? Então, comecem pelo fato de que a reforma do atual
e construção de um novo cemitério
foi uma das promessas de campanha do Prefeito
Miller Ferraz,
e junte-se ao que a população anda falando sobre o atual
que poderia estar pelo menos recebendo melhores cuidados e tirem suas
conclusões.

CORPO DE DONA CLEMÊNCIA, CALVARIO PARA SEPULTAR.
Na última sexta-feira
(16) a família de Dona Clemência
Maria de Jesus
, perdeu a matriarca da e a cidade perdeu talvez a sua habitante mais idosa que esse
ano completaria 109 anos de
vida. E no sábado, quando foram sepultá-la se depararam com a seguinte situação
que nos contou a Katyane Ferreira,
Bisneta de Dona Clemência: “No sábado quando chegamos ao cemitério
para sepultar minha avó encontramos o cemitério fechado com um cadeado no
portão, e foi um sacrifício saber com quem estava a chave.” “então nos
informaram que estava com uma funcionária da Prefeitura chamada Naíra, ligamos
para ela e a mesma informou que estava com Graça Nazaré que por sua vez nos
encaminhou para Ernaldo que finalmente apareceu com a bendita chave quase duas
horas depois, e olha que nem atestado de óbito ele nos solicitou! E para
completar o nosso calvário, tivemos que pagar alguns rapazes que moram próximo
ao cemitério para abrir à sepultura porque não existe coveiro no cemitério, é
uma vergonha e dolorosa uma situação dessas!”.

FOTO FEITA POR SERGIANA

E na
última segunda-feira (19), no grupo do WhatsApp
do site REVISTA
GERAL,
do qual inclusive faz
parte o Prefeito Miller Ferraz,
a jovem Sergiana Arthur (denominação
do perfil),
fez o seguinte desabafo: “Gente isso é um absurdo nunca
em minha vida vi cemitério fechado uma hora dessas, três horas da tarde, fui
limpar a sepultura da minha avó quando chegamos lá o cemitério fechado, aí
ligamos para um número que estava lá e nos atendeu uma moça e  falou que foram todos os funcionários demitidos,
que vergonha ta essa nossa cidade!
Tivemos que abrir o
portão  e passar com ajuda de vizinhos, Além
de tudo nem sei para quê serve  o cadeado
pois qualquer  pessoa entra la, pronto
faleiiiiiii. ”
A situação
não é recente, e já havia sido denunciada aqui no RGBAHIA, pela ex-funcionária pública agora aposentada, Josélia Silva, quando na Semana Santa, comandou um grupo
de voluntários, que indignados com o descaso e abandono fizeram uma rápida
limpeza no campo santo.

Será que
os mortos terão que se levantarem dos túmulos em Macarani para que sejam
tomadas providências? A ótima ficção
de Érico Veríssimo, é hoje a triste realidade de Macarani.

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