prá morrer”. Esses
versos da música “Pare o Mundo Que Eu
Quero Descer” do cantor e compositor Sílvio Brito, sucesso na década de 70, estão atualizadíssimos
e refletem o sofrimento do povo brasileiro diante da burocracia imposta pelo
sistema de Leis inúteis e injustas do nosso país.
o que aconteceu com a família de Dona
Marizete Pereira Rocha, que morreu na última quinta-feira (04), em Vitória da Conquista após ter lutado bravamente por sete
dias contra a morte depois de ter sido vítima de um atropelamento, reflete
muito bem quanta dor se pode passar até mesmo para dar adeus e sepultar um ente
querido.
O corpo de Dona Marizete, que havia falecido na quinta feira quatro horas
da tarde, só foi liberado na sexta-feira por volta das seis horas. Em seguida
passou por Itapetinga onde recebeu o tratamento funerário da PAX PERFEIÇÃO, e
só por volta das 22h00 é que chegou a residência da família na Avenida Eujácio
Brito em Macarani onde uma multidão aguardava.
anunciado, o corpo ficou pouco tempo (cerca de uma hora), em Macarani e por
volta da meia noite foi levado pelos familiares para a propriedade da família
na zona rural, na região do Córrego do Mascarim, onde foi velado durante a
noite e por volta das oito horas da manhã de hoje finalmente foi sepultado.
O sofrimento de Dona
Marizete
terminou então, mas muita dor ainda está reservada a família que ainda tem a
preocupação com a pequena Larissa Rocha, de oito anos que foi juntamente
com a mãe vítima do acidente. Ela segue internada se recuperando de cirurgias
nas pernas e no pé, mas para alívio de todos, ela não corre mais risco de perder
a vida, mas, também não tem previsão de voltar para casa.