Com a economia local se fortalecendo muito em função do retorno da quase normalidade pós pandemia, mas com certeza impulsionada pelo pagamento em dia (antecipado) dos salários dos servidores públicos municipais, Macarani volta a ser uma cidade atrativa para investimentos no setor comercial e a chamar a atenção de empresários em busca de novos campos de investimentos.
A cidade que passou quatro anos praticamente estagnada voltou a crescer, novas lojas estão abrindo suas portas e também novos pontos de prestação de bens e serviços. O setor da construção civil também voltou a absorver a mão de obra, e recentemente tivemos o lançamento do primeiro loteamento residencial totalmente planejado com o que há de mais moderno em infraestrutura. Tudo isso, está devolvendo a cidade ao patamar que já ocupou de referência regional em qualidade de vida.
Mas nem tudo é o que parece. Nesta quinta-feira uma grande rede de loja do varejo nacional estará realizando um “feirão” em Macarani, e isso é bom porque confirma o crescimento econômico e a recuperação da confiança no consumidor. Por outro lado, nem tudo é aspecto positivo.
Muita gente vai deixar de lado o comércio local e correr atrás das facilidades oferecidas pela grande rede que oferece crediário fácil no carnê, possibilidades infinitas no cartão de crédito e etc. Só que ao se deixar atrair para estas facilidades, o macaraniense precisa ter o cuidado de se lembrar do pagamento dos seus compromissos com quem lhe serve no dia a dia, que lhe vende pela palavra e que está sempre de portas abertas para lhe atender da melhor maneira possível.
Macarani é atrativa sim, e hoje o nosso comércio tem quase tudo que vem lá de fora das grandes redes. E tem mais, é uma das poucas cidades onde o crédito é oferecido sem muitas exigências, apenas o conhecimento muitas vezes familiar. Que os empresários locais precisam se organizar isso é fato, porque já passou da hora de termos uma associação comercial, um núcleo da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL, entidades que protejam o próprio comércio de oportunistas tanto na concorrência quanto na clientela.
Mas, o consumidor local também precisa saber ser leal a quem lhe tem fidelidade. “Confiança se conquista, não se vende e nem se compra.” Pense nisso.