O dólar fechou a terça-feira em queda firme no Brasil, se reaproximando dos R$5,60, com as cotações acompanhando o recuo quase generalizado da moeda norte-americana no exterior após a divulgação de dados de inflação favoráveis nos EUA. Os ganhos do petróleo e do minério de ferro nos mercados internacionais, pelo segundo dia consecutivo, também deram suporte ao real.
O índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI) subiu 0,2% em abril, informou o Departamento do Trabalho nesta terça-feira (13). Com isso, a inflação anualizada alcançou 2,3%. O dado de abril veio abaixo das projeções de analistas ouvidos pela Lseg, que esperavam alta de 0,3% para o mês. O dólar à vista fechou em baixa de 1,33%, aos R$5,6075. No mês, a divisa acumula recuo de 1,21%. Às 17h03 na B3 o dólar para junho — atualmente o mais líquido — cedia 1,18%, aos R$5,6305.
Após o avanço da véspera, na esteira do acordo tarifário entre Estados Unidos e China, o dólar abriu a sessão desta terça-feira já em baixa ante o real, acompanhando o recuo da moeda norte-americana também no exterior. Ao longo da manhã as cotações foram gradativamente caindo no Brasil, em movimento reforçado pela divulgação de dados da inflação norte-americana. O Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) aumentou 0,2% no mês passado, após uma queda de 0,1% em março.
Economistas consultados pela Reuters, porém, previam que o índice subiria 0,3%. Nos 12 meses até abril, os preços ao consumidor avançaram 2,3%, depois de alta de 2,4% nos 12 meses até março.A percepção no mercado de que os dados não foram tão ruins, aliada à perspectiva de que o acordo tarifário EUA-China possa evitar uma disparada de preços, abriu espaço para o recuo firme do dólar ante as demais divisas.