FOTOS: RGBAHIA E ARQUIVO DIM SILVEIRA. |
Na última segunda-feira (09), durante seu pronunciamento na palavra franqueada da
sessão ordinária da Câmara De
Vereadores de Macarani, o Vereador
Marlon Sousa (PMDB), deu um bom exemplo e surpreendeu a todos quando
sugeriu que seja preservada a construção da caixa d’água mais antiga de Macarani e que será demolida na
reforma e ampliação da Praça
Clériston Andrade.
sessão ordinária da Câmara De
Vereadores de Macarani, o Vereador
Marlon Sousa (PMDB), deu um bom exemplo e surpreendeu a todos quando
sugeriu que seja preservada a construção da caixa d’água mais antiga de Macarani e que será demolida na
reforma e ampliação da Praça
Clériston Andrade.
Que a atitude do Vereador sirva de exemplo e
sensibilize os demais, para quê possam também abraçar essa causa e tentar
encontrar uma solução que possibilite manter a caixa d’água que é patrimônio histórico e arquitetônico
da cidade de Macarani. Em tempo:
poucas vezes foi visto na Câmara a preocupação de um representante do Legislativo
com o patrimônio histórico do município.
Um pouco de História – A primeira caixa d’água de Macarani foi uma obra do
saudoso Ex-Prefeito, Clério Correia,
e levou oito meses para ser construída entre outubro de 1957 e maio de 1958, quando foi entregue a população de
Macarani. O Pedreiro (Mestre de
Obras), responsável pela construção foi o também saudoso, Arquelau Paixão. Portanto, no
próximo ano a caixa d’água completará 60
anos.
saudoso Ex-Prefeito, Clério Correia,
e levou oito meses para ser construída entre outubro de 1957 e maio de 1958, quando foi entregue a população de
Macarani. O Pedreiro (Mestre de
Obras), responsável pela construção foi o também saudoso, Arquelau Paixão. Portanto, no
próximo ano a caixa d’água completará 60
anos.
Testemunha da evolução da cidade ao longo de
mais de meio século, a obra quase sexagenária,
durante muito tempo foi a construção mais alta da cidade e ponto de referência
para moradores, visitantes e viajantes, e agora está prestes a ser esquecida, ou pior: demolida.
mais de meio século, a obra quase sexagenária,
durante muito tempo foi a construção mais alta da cidade e ponto de referência
para moradores, visitantes e viajantes, e agora está prestes a ser esquecida, ou pior: demolida.
O argumento para que a caixa d’água seja
demolida é o de quê a caixa só liberou a verba tendo como condição no projeto a
demolição da mesma. Ora! Com boa vontade tudo é negociável, o IPAC (Instituto de Preservação Artística e Cultural) e
IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)
estão aí para cuidar exatamente dessa área, preservação!
demolida é o de quê a caixa só liberou a verba tendo como condição no projeto a
demolição da mesma. Ora! Com boa vontade tudo é negociável, o IPAC (Instituto de Preservação Artística e Cultural) e
IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)
estão aí para cuidar exatamente dessa área, preservação!
O Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é uma instituição
federal vinculada ao Ministério da
Cultura, responsável por preservar, divulgar e fiscalizar os bens
culturais brasileiros, além de garantir a utilização desses bens pela atual e futuras gerações.
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é uma instituição
federal vinculada ao Ministério da
Cultura, responsável por preservar, divulgar e fiscalizar os bens
culturais brasileiros, além de garantir a utilização desses bens pela atual e futuras gerações.
Macarani por sinal, tem um patrimônio
arquitetônico dos mais interessantes, com influência da proximidade com o estado
das Minas Gerais, que nos
remete ao barroco e até mesmo
ao estilo pós-colonial. Se
alguém duvida, basta dar uma olhada na Rua
Dr. Hélio Meira, onde temos a maior concentração desse conjunto de
obras nas faixadas e ainda no interior de muitas residências.
arquitetônico dos mais interessantes, com influência da proximidade com o estado
das Minas Gerais, que nos
remete ao barroco e até mesmo
ao estilo pós-colonial. Se
alguém duvida, basta dar uma olhada na Rua
Dr. Hélio Meira, onde temos a maior concentração desse conjunto de
obras nas faixadas e ainda no interior de muitas residências.