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GERAL BAHIA

BAHIA NO CAMPO – Prognósticos do IBGE e levantamento da Conab estimam aumento da safra em 2025.

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de outubro de 2024, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 11,3 milhões de toneladas, o que representa um recuo de 6,8% na comparação com a safra de 2023. 

Com dados quase que totalmente consolidados para 2024, o IBGE já fez prognósticos para o ano de 2025: uma produção 3,8% maior de grãos na Bahia, a qual será beneficiada pelos maiores volumes de chuva observados no estado, acarretando em condições climáticas favoráveis para o plantio de culturas de primeira safra. Assim, destaca-se, entre os grãos, o aumento na produção de algodão (1,3%), soja (5,1%) e milho (1ª safra, de 1,4%). Em sentido contrário, os prognósticos são de queda para a 1ª safra de feijão (-9,0%), mas com recuperação na 2ª safra do grão (1,9%).

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por sua vez, estima para o ciclo 2024/2025 aumento na produção, na área plantada e na produtividade dos grãos. Soja e milho se destacam na produção deste novo ciclo. De acordo com o IBGE, as áreas plantadas e colhidas estão estimadas, para 2024, em 3,54 milhões de hectares (ha), praticamente a mesma em relação à safra de 2023. Assim, o rendimento médio esperado (3,20 toneladas/ha) da lavoura de grãos no estado da Bahia é 7,0% aquém da safra anterior. 

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,53 milhões de toneladas, o que corresponde a uma queda de 0,4% sobre o verificado em 2023. A área plantada com a oleaginosa no estado está projetada em aproximadamente 2,0 milhões de ha. As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,25 milhões de toneladas, o que também representa declínio de 27,3% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 15,4% em relação à estimativa da safra anterior de 698 mil ha. A primeira safra do cereal está projetada em 1,55 milhão de toneladas, 34,0% abaixo do que foi observado em 2023. Já o prognóstico para a segunda safra é de um recuo de 6,1% em relação à colheita anterior, totalizando 700 mil toneladas.

Para a lavoura do feijão, espera-se recuo de 5,2% na comparação com a safra de 2023, totalizando 226 mil toneladas. O levantamento tem estimativa de 380 mil ha plantados, 8,9% menor que a safra anterior. Estima-se que a primeira safra da leguminosa (137 mil toneladas) seja 4,5% inferior à de 2023, e que a segunda safra (89 mil toneladas) tenha uma variação negativa de 6,4%, na mesma base de comparação.

Outro importante produto da safra baiana, o algodão (caroço e pluma), está com a produção estimada em 1,77 milhão de toneladas, o que representa aumento de 1,6% em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 4,4%, alcançando 380 mil ha em relação à safra de 2023. Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou a produção de 5,54 milhões de toneladas, revelando aumento de 1,3% em relação à safra de 2023. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 111 mil toneladas, apontando um recuo de 7,3% na comparação com a do ano anterior.

Em relação ao café, está prevista a colheita de 249 mil toneladas este ano, 0,9% acima do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 104 mil toneladas, com variação anual de 3,3%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 145 mil toneladas, 0,7% abaixo da colheita do ano anterior. Na fruticultura, destacam-se as estimativas das lavouras de banana (920 mil toneladas), laranja (628 mil toneladas) e uva (55 mil toneladas), que registraram, respectivamente, variações de 0,7%, -1,0% e -15,6% em relação à safra anterior. 

O levantamento ainda indica uma produção de 925 mil toneladas de mandioca, 1,4% menor que a de 2023. A produção de batata-inglesa, estimada em 335 mil toneladas, apresenta acréscimo de 0,9%; e a do tomate, estimada em 182 mil toneladas, aponta alta de 1,5% na comparação com a do ano anterior.

 

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