REVISTA

GERAL BAHIA

ANGÚSTIA SEM FIM – Familiares e amigos de Jhoni lutam para liberar corpo do IML para sepultamento, mas liberação pode depender inclusive de exame de DNA da mãe.

Triste História de
Vida e Morte

– O nome dele é Jhoni de Jesus,
e segundo seu histórico escolar,
nasceu no dia 18 de dezembro de 1987
na Vila Joaniza, zona sul da cidade de São Paulo,
filho de, Abenir Maria de Jesus e pai
desconhecido.
Com
apenas seis meses de vida,
Jhoni, foi enviado pela sua mãe a Macarani, que através de uma tia (madrinha), foi entregue aos
avós seu Gentil José dos Santos
(Gentilão Pescador) e Dona Etelvina Cunha,
que de uma hora para outra
se viram com uma criança para cuidar.

Foi
inclusive o último contato de Abenir com a família e com o seu filho. Nunca mais
mandou notícias e nem ajuda financeira para os pais de criação cuidarem de
Jhoni que cresceu na Rua Castelo
Branco (antiga Rua da Taboa
), criado humildemente pelos avós, mas com
todo o amor que só a família pode dar.
Criado
pelos avós na periferia da cidade, Jhoni, foi um garoto travesso, mas muito
prestativo e gozava do carinho de amigos e vizinhos da família.
Como
muitos jovens da periferia da cidade e sem muita instrução, passou por
dificuldades como a falta de oportunidades de emprego e o ingresso muito cedo
ao consumo de bebida alcoólica.

Com
a morte dos avós no ano passado, Jhoni viu sua situação agravar-se ainda mais,
morando sozinho na casa da família na antiga Rua da Taboa (Castelo Branco).
E no último domingo
(09)
uma
fatalidade do destino, um acidente, colocou fim a vida sofrida de Jhoni de Jesus. Reveja matéria
aqui.http://www.revistageralbahia.com.br/2017/07/tragedia-em-macarani-acidente-deixa.html
Mas
quem pensa que com a morte de Jhoni os problemas terminaram para quem ficou na
vida está muito enganado, e, a novela pode não terminar tão cedo.
Com
o corpo levado ao IML (Instituto
Médico Legal)
de Itapetinga, amigos e parentes de Jhoni tentam sem
sucesso a liberação do corpo para sepultamento, mas esbarram na burocracia pela
falta de documentos básicos de Jhoni que desapareceram como Certidão de Nascimento ou RG. Com
muito esforço conseguiram o histórico escolar de Jhoni, mas o IML não aceita
como documento oficial.
Felizmente
alguém da família conseguiu localizar a mãe de Jhoni, Abenir, em São Paulo e
pediram para que a mesma buscasse junto ao cartório a segunda via da certidão
de nascimento de Jhoni e aguardam uma resposta, na verdade um fax do documento
para que o corpo seja liberado.
O
contato com Abenir foi feito ontem através de um primo que informou não ter
visto na mesma nenhuma demonstração de sentimentos pela morte trágica do filho
ao responder com uma simples frase: “Vou ver o que posso fazer, estou muito
ocupada.”
Segundo
o tio de Jhoni: Dilson José dos
Santos (Didi),
até o momento em que fechamos essa matéria o fax do
documento não havia sido enviado. E caso não chegue o documento, apenas com um
exame de DNA com amostra do sangue de Abenir e de Jhoni, poderá servir de instrumento
para liberação do corpo, uma vez que ela não é filha biológica de seu Gentilão e Dona. Etelvina.

É
triste, mas é verdade.
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