Em 2012 por ação do Ministério Público Estadual, a Justiça determinou o fechamento e desativação em definitivo do Curral da Matança em Macarani e lançou uma série de medidas para o funcionamento dos açougues do mercado de carne, supermercados e açougues espalhados pela cidade. E em 2020, a Câmara de Vereadores aprovou e o Prefeito sancionou a Lei Municipal nº 354/12/2020 que dispõe sobre a comercialização de produtos de origem animal no Município de Macarani, leia a Lei: Lei Municipal SIM
Uma das principais determinações foi a proibição do comércio de carnes sem registro de procedência. Com essa medida os açougueiros passaram a abater ou pegar seus produtos diretamente dos frigoríficos em Itapetinga e oficialmente por muito tempo o antigo curral da matança ficou desativado.
Mas, segundo moradores dos bairros Cidade Jardim, Inaracam, Santa Elizabete e baixada do Rio Macarani: ultimamente tem sido intensas as atividades no curral da matança, e açougueiros estão fazendo abate clandestino no local. A atividade clandestina além de contrariar a determinação da Justiça e a Lei Municipal, é um risco a saúde pública já que a falta de higiene é total.
Inclusive, a infestação de urubus é constante na área e o mau cheiro está se tornando insuportável para quem mora nas imediações do curral. Para comprovar a denúncia, os moradores a pedido do RGBAHIA enviaram fotos que dão mesmo a entender que a denúncia tem veracidade.
É claro que a determinação proibindo o abate clandestino de animais é da Justiça, mas em caso de fiscalização a responsabilidade é da Vigilância Sanitária e da ADAB. Por isso, antes de publicar essa matéria a produção do RGBAHIA entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde do Município, e a Secretária Sione Passini informou o seguinte: “é realmente uma denúncia muito grave, e vou entrar em contato com a Coordenadora de Vigilância Sanitária para averiguar a situação, fazer um relatório completo e assim que tiver enviarei ao RGBAHIA o resultado e iremos tomar as providências cabíveis”
