

Conforme nós publicamos na matéria anterior, hoje é Dia Nacional da Mata Atlântica, dia em que se busca conscientizar os brasileiros da importância da preservação desse importante bioma da flora e fauna brasileira. E sobre isso, Macarani e região tem muito a lamentar por ações desastrosas movidas pela ganância e sede de um progresso que nunca chegou para a região.
Explica-se: até meados dos anos de 70 do século passado, essa região apesar da expansão da agropecuária, ainda possuía grandes bolsões preservados de pura Mata Atlântica, com toda a fauna e flora que era peculiar. Esses bolsões ficavam especialmente no então Município de Encruzilhada rodeando o pequeno povoado de Nova Brasília.
Mas, a partir de 1975, a Indústria do Palmito levou ao extrativismo indiscriminado e a derrubada de árvores para as serrarias que eram abundantes na região. Em seguida, veio a expansão da cafeicultura que acabou por dizimar quase completamente o pouco que existia e a expansão de pastagens para a pecuária de corte e de leite.
Na matéria anterior falamos sobre a reserva ambiental Mata do Passarinho.
Situada entre os municípios de Bandeira e Jordânia (MG) e Macarani (BA), a Mata do Passarinho tem aproximadamente 650 hectares. Um dos principais motivos da criação da Reserva foi a redescoberta de uma espécie de ave considerada quase extinta pela ciência: o entufado baiano, cujo nome científico é Merulaxis Stresemanni.
