é ouvintes, na verdade foi no dia 04 de setembro de 2017, que a Caixa Econômica
Federal, comunicava ao Município de Macarani a liberação de recursos da ordem de
R$ 243.750,00 (duzentos e quarenta e três
mil e setecentos e cinquenta reais) , cuja finalidade seria a construção das duas Praças Públicas anexas a Praça Clériston Andrade. Esse valor,
corresponde na verdade a 50%, (metade) do
valor total da obra que um ano depois de liberado se limita a nada construído.
inclusive foi o tema de uma discussão interessante entre o Vereador Gláuber Costa e o Vereador Robério Roldão, travada
na última sessão ordinária da Câmara.
Enquanto o Vereador Gláuber, falava
sobre a ausência de qualquer construção na área que justifique a aplicação de
tanto recurso, o que ficou escancarado para a população após abertura da Rua Encruzilhada, o Vereador Robério Roldão, perdia uma grande oportunidade de ficar
calado, e tentou defender o indefensável dizendo que estavam sendo construídos
os bloquetes na área fechada das praças,
o que causou indignação nos presentes.
Até
porque, com o acompanhamento do RGBAHIA, a
representante do Ministério Público
Estadual, Promotora de Justiça
Dra. Neide Reimão Reis, no dia 22 de agosto ao visitar a obra
juntamente com alguns comerciantes do Bairro
Guarujá, manifestava sua indignação por não encontrar nenhum trabalhador na
obra e também por não encontrar nenhuma construção edificada. “Não dá para
imaginar, que esta obra, que teve recursos liberados em setembro do ano
passado, só foi iniciada em abril deste se pretende terminar em seis meses, ou
seja: o prazo está se expirando e nada foi feito. E onde estão os trabalhadores
da empresa?”
Palavras da Promotora Dra. Neide Reimão
Reis.
As
fotos, inclusive publicadas aqui no RGBAHIA,
mostram apenas uma área fechada com pouquíssimos bloquetes e nada,
absolutamente nada edificado, nenhuma construção que justifique sequer o gasto
de pelo menos 1% do valor liberado. Sem
falar que: até aquela data, a obra estava ainda sendo tocada pela Prefeitura que deve estar com o valor
em caixa, mas não pode sequer pensar em utilizá-lo para outro fim.
lembrar que a outra metade dos recursos, só será liberada quando a Caixa Econômica vier fazer as medições
do que foi aplicado e os técnicos ficarem convencidos que o exposto de
construção corresponde ao total que já foi liberado. É bom não esquecer que
recursos para obras anteriores como água da pingadeira e adutora do alto do
Cruzeiro, não tiveram sequência porque as obras foram abandonadas e o dinheiro
não teve a devida prestação de contas aprovadas.
ou não é, um triste aniversário?