O Fantástico descobriu que, horas antes do assassinato do empresário Vinícius Gritzbach, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, um carro suspeito estava no mesmo local onde tudo aconteceu. Era uma viatura descaracterizada, com a placa adulterada. No dia do ataque, esse carro foi utilizado fora dos registros da polícia. Segundo pessoas envolvidas na investigação do caso, o agente da polícia civil Alfredo Alexander Raspa da Silva, que estava ao volante, alegou à Corregedoria que fez uso particular de um carro oficial – um bem público – para ir até o aeroporto. Ele afirma que adulterou a placa porque não queria ser descoberto. Segundo Alfredo, ele estava de férias e foi ao aeroporto para pegar um voo para Porto Alegre, onde ficaria por dois dias.
O Fantástico teve acesso, com exclusividade, a imagens de câmeras de vigilância do Aeroporto De Guarulhos, que estão sendo usadas para esclarecer o caso. Às 15 horas, o carro passou pela área de desembarque do terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Na placa, logo na primeira letra, há uma adulteração grosseira: uma fita adesiva é usada para formar a letra “a”. Na verdade, a letra original é um “F” – que forma a numeração real da placa de uma viatura descaracterizada da Polícia Civil de São Paulo.